domingo, 8 de novembro de 2009

Publicaçoes








































































































































































































































"Este projecto destinou-se à ampliação da área de trabalho enquanto actividade de artes plásticas. A área de construção foi interligada em termos volumétricos com o existente de modo a perfazer um todo homogéneo e acompanhamento do terreno naturalmente. A construção foi executada pelos métodos tradicionais: as paredes de taipa e as fundações de pedra de xisto até 15cm aima do solo. Todos os cunhais foram travados segundo a estereotomia normativa das construções de alvenaria tradicional sem a ajuda de quaisquer pilares, vigas ou armações de ferro. A estrutura da cobertura é totalmente de madeira, constituída pelos barrotes, pau de fileira e frexais. O forro é de tábua de madeira com 0,12m de largura com encaixe de "macho-fêmea" e acima deste o isolamento térmico de esferovite de 5cm de espessura. A cobertura é de telha tradicional de 1/2 cana do "Amarelo" (nome do forno de telha que ainda hoje fornece o concelho de Odemira). O bairado duplo, à portuguesa.
Os rebocos foram aplicados depois de um dilatado prazo de secagem natural e das "primeiras chuvas", por forma a que o excesso de terra da taipa, superficial, caísse e então fosse aplicado o reboco à base de cal hidráulica para melhor consolidação com a terra. Só então as superfícies foram pintadas de branco (cal), em duas demãos consecutivas.
As caixilharias são de madeira pintada com ferragens à portuguesa, de "colatra".
(Adaptação da Memória Descritiva)























ANUÁRIO DA DECORAÇÃO
Arquitectura, Interiores e Design
1995/96
Editora Estar




























Domingo Edição Nº9995 Correio da Manhã 8 de Outubro de 2006

























Revista IN' Jornal de Notícias Agosto 2008